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Carta do Cardeal STELLA à fraternidade
Logotipo Centenário de Charles
Um logotipo para ser descoberto em suas diferentes facetas, logotipo que nos ajuda a trazer a riqueza da experiência do grande eremita e místico Charles de Foucauld.
No centro do coração encimado por cruz, com a inscrição Jesus Cáritas tem sido o emblema do irmão Charles. Ele começou com este símbolo a cada meditação, cada letra, cada escrito.
O coração, encimado por cruz, tornou-se o símbolo do amor com que Jesus amou a humanidade. E Charles, no amor com Jesus, quer imitá-lo nesse louco amor por Deus e pelos homens.
A cruz em seu braço horizontal se torna quase fração, em seguida, uma espiga de milho, cujo grão que cai na terra da humanidade, simbolizado pelo mundo.
O grão de trigo nos lembra da morte do irmão Charles, que esperava ter irmãos e irmãs reunidos em pequenas comunidades para levar o Evangelho para as mais distantes e marginalizados. Em vez disso, ele morreu sozinho!
Ele escreveu em 01 de dezembro de 1916 Carta aos Marie de Bondy: “Nossa auto-humilhação é o meio mais poderoso que temos de nos unir a Deus e fazer o bem às almas”; e em uma carta a Suzanne Perret: “Quando o grão de trigo que cai na terra e não morre, fica sozinho, se morrer, dá muito fruto; Eu não estou morto, então eu continuo sozinho… Ore por minha conversão de modo que morrer fruto “.
Sua vida entregue por amor, deu os seus frutos, através dos muitos grupos de homens e mulheres religiosas, leigos e sacerdotes que surgiram após sua morte e viver o Evangelho seguindo as intuições de Charles de Foucauld.
O arco-íris, como um toque de cor, parte do nome de um que celebramos, Charles de Foucauld, através do coração e do grão de trigo destacando a data de sua morte “em 1916” e que é do centenário.
O arco-íris, também lembra a beleza da variedade dos carismas de todos aqueles que vivem pela espiritualidade foucauldiano em diferentes estados de vida.
O mundo, é o conjunto da humanidade e do desejo do irmão Charles para levar o evangelho “até os confins da terra”. (Atos 1,8).
(Español) Boletín MAYO 2016 Nº 70, Comunidad Horeb
(Français) Lettre de Grégoire CADOR, Cameroun, Avril 2016
Carta de Páscoa 2016, irmâo responsável
Queridos irmãos,
a nossa Páscoa, marcada pelos acontecimentos terroristas em Bruxelas, Yemen, Iraque e ultimamente em Lahore, não deve ficar reduzida a um conjunto de tristes notícias, de sensações de impotência ou de medos acumulados. É a Páscoa que Jesus nos oferece vencendo a morte, e por isso um chamado a vencer todas as mortes, as pessoais e as sociais. Mas sem fechar os olhos perante a realidade. Rolemos as pedras do medo, a falta de fé, a auto-compaixão, o preconceito perante o Islão ou os muçulmanos de boa fé que todos conhecemos. Rolemos as pedras que nos apresam ou apresam os outros, e ponhamos em Jesus Ressuscitado o olhar, um olhar que não está isento de medos, como o olhar das mulheres que vão ao sepulcro de Jesus, como o olhar de seus próprios discípulos. Medo humano, compreensível. Lhes resulta difícil aceitar que a situação mudou, mas o Espírito vai levando-os a olhar Jesus com a alegria de um bom amigo que se encontra com outro. Feliz Páscoa a todos, a toda a gente com quem nos relacionamos, a todos os amigos com problemas, a todas as famílias e fraternidades. O irmão Carlos escreveu o próprio dia de sua Páscoa que é preciso morrer para dar vida. Seu centenário é um chamamento contínuo a contemplar o que pode carecer de sentido para muita gente, que só vive do dinheiro, da segurança, de estar tranquilos sem se sentirem magoados pela dor alheia. Que Jesus Ressuscitado nos ajude a converter a água amarga em um bom vinho que alegre a festa e a vida do dia a dia, a vida de Nazaré.
Nosso irmão Giuseppe COLAVERO viveu ontem á tarde sua Páscoa e encontro com o Pai. Nos sentimos tristes por ter perdido este irmão querido e lutador pelos mais necessitados, o fundador e a alma de AGIMI, o bom pastor de seu povo. Nos unimos a sua gente, á fraternidade de Itália. Há já vários meses seguimos a evolução de sua doença, e o glioblastoma cerebral acabou com sua vida, mas não com seu espírito generoso e lutador em favor de tanta gente a quem ajudou. Também há poucas semanas deixou-nos nosso irmão Hermann STEINERT, de Alemanha. Os dois estão junto do Senhor contemplando seu rosto e seu coração de Pai. Hermann e Giuseppe nos protegem e ajudam. Sua fraternidade conosco não terminou.
Encorajo-vos a viver esta Páscoa com la alegria dos perdoados, dos filhos amados do Pai, do irmão mais novo que aprende do irmão mais velho, Jesus, o Senhor. Com a alegria á qual nos convida o papa Francisco. Desde Europa nos sentimos feridos, mas não derrotados; envergonhados pelo drama dos refugiados sírios que não encontram a porta aberta, como seres humanos com todos seus direitos. Como integrar estas realidades dolorosas em nosso anúncio e missão? Os governos europeus acordam por milhões de euros deixar esta gente entregue a outro país. Os pobres incomodam, enchem as ruas, sujam, põem sua tenda entre nós, brigam também entre eles, caem nas máfias que controlam seu futuro…
Que dizemos como cristãos, como pastores em nossas paróquias? Quem tem a palavra exata para criar esperança sem falsos discursos, sem atraiçoar o Evangelho? Encorajo-vos a contemplar tudo isto na adoração, ante Jesus, que foi emigrante, que teve que fugir com sua família, que foi também um refugiado e, antes de sua morte, um preso. Contemplemos como nesta Páscoa não podemos ficar indiferentes perante ninguém; nosso silêncio seria uma cumplicidade com a injustiça. Carlos de FOUCAULD, desde sua amizade com Jesus, -o abandonado na cruz, o que nos procura á beira do lago, o que vive na cabana do mais pobre, no campo de refugiados, ou junto a uma cerca de espinhos metálicos nas fronteiras, ou ante o cartaz de “proibida a passagem”, ou “só para sócios”-, põe-nos Jesus Ressuscitado como grão que cai em terra e da muito fruto.
Escrevo-vos esta carta acompanhando uma doente num hospital. Tudo me fala de humanidade e de Jesus; no sorriso e o olhar de tanta gente; nas caras preocupadas de outras pessoas; no silêncio de quem cala sua dor e de quem dorme. Partilho convosco este momento contemplativo como a Páscoa da alegria que vence o pranto, dos valores humanos e cristãos que estão em muita gente e que, desde o silêncio e a festa em seu coração, despertam em nós o sorriso, e cremos que outro mundo é possível, e que essa pessoa é meu irmão ou minha irmã, e que ninguém consegue silenciar os amigos de Jesus, que o aclamam como Senhor e como companheiro de caminho, lá onde estiverem.
Um gran abraço de Páscoa com a alegria de ser vosso pequeno irmão.
Aurelio SANZ BAEZA, irmão responsável
Hospital Rafael Méndez, Lorca, Murcia, Espanha,
29 de março de 2016, terça feira da Oitava de Páscoa
(Muito obrigado, irmãzinha Josefa, para a tradução)
Je Suis Bruxelles
Carta de Jean-François e Aurélio, Vernon, março 2016
Queridos irmãos,
durante esta semana trabalhamos em casa de François MARIN, em Vernon, que cuida de nós como um irmão mais velho. Seu jeito fraterno e acolhedor dá-nos coragem para trabalhar tranquilamente, com paz.
Recordamos todas as fraternidades, os irmãos com problemas, a Igreja da que formamos parte; oramos pelos seres humanos que sofrem e nos alegramos com realidades de fraternidade que são cada vez mais vivas e fiéis ao Evangelho. Compartilhamos a manhã da primeira jornada com a fraternidade de Jean-François, orando juntos, fazendo a Revisão de Vida e reconfortados pelo almoço. Foi uma alegria abraçar Michel PINCHON e os irmãos.
NOSSAS FRATERNIDADES
A experiência da primeira assembleia pan-americana em México deu-nos muita luz em nosso trabalho. As conclusões, que estão publicadas em nosso site iesuscaritas.org , -Carta de Cuernavaca, Crónica e Propostas- falam da vida, de um presente, com chamados e propostas não só para as fraternidades de América, mas para as de todo o mundo. Desejamos a Fernando TAPIA, recente responsável continental de toda a América, tudo o melhor neste serviço á fraternidade, assumido com alegria.
Alegramo-nos com as fraternidades em formação: Haiti, Bolívia, Colômbia, e as possibilidades de novas fraternidades em Senegal e Zimbabwe. Estudamos a maneira de ajudá-los para apoiar suas iniciativas.
A morte de Hermann, de Alemanha, causou-nos tristeza e ao mesmo tempo esperança, porque era para nós um irmão querido e admirado. Preocupa-nos a saúde de Giuseppe, em Itália, e oramos por ele sentindo muito perto toda a fraternidade italiana.
Cada vez é mais urgente desde o carisma do irmão Carlos viver Nazaré e a fraternidade universal em nossos ministérios pastorais, nas paróquias, seminários, nas capelanias de hospitais, prisões, centros de acolhida para pessoas em precariedade. Sentimo-nos obrigados a realizar um documento de reflexão sobre este aspeto, quer dizer, como ser sacerdote da fraternidade com esse estilo de Nazaré em nosso trabalho e relações de cada dia.
CHAMADOS
Como parte da equipe internacional, recebemos as propostas da assembleia pan-americana e comprometemo-nos a torna-las realidade. Pedem-nos um diretório do Mês de Nazaré, que sirva para todos os países, tendo em conta as peculiaridades sociais e culturais locais. Nos pomos em comunicação com Manuel POZO, da fraternidade espanhola: ele vai realizar este documento que publicaremos o mais brevemente possível.
Um chamado a viver este ano do Centenário da Páscoa de Carlos de FOUCAULD, como expressão da vida de um homem santo que nos ajuda a nós e a toda a Igreja a viver a fraternidade universal, a pesar das múltiplas mostras de ódio entre os homens, o sofrimento criado pelas guerras, o exílio dos deslocados no mundo; o chamado do papa Francisco a viver a Misericórdia com o coração y as mãos, e não a través de ritos e formas clericais de remédios fáceis para a consciência da gente, mas com nosso compromisso para a reconciliação ativa entre os homens.
O trabalho de Javier PINTO, teólogo xileno, laico da fraternidade, “Apaixonados por Deus e pela humanidade. O Papa Francisco e as grandes intuições de Charles de Foucauld”, publicado em nosso site, em espanhol, francês e inglês, que serviu de base para grande parte da reflexão na assembleia pan-americana, encorajou-nos a olhar a realidade do carisma do irmão Carlos em nós e na Igreja, e sua inquestionável atualidade, especialmente neste Ano da Misericórdia.
Quinta feira, 17, Aurelio foi a Paris para se entrevistar com Jacques GAILLOT, e foi para ele um grande dom de Deus conhece-lo pessoalmente. Seu estilo próximo e simples, profético e evangélico é um bem para a Igreja y para a fraternidade. Pessoas assim, que, sem fazer barulho, continuam no trabalho pelo Reino com os mais pobres, comprometido em favor dos últimos, desenvolvendo um trabalho de presença e ação em coletivos de marginados ou pessoas que necessitam ser escutadas, são as pessoas que precisamos. Seu encontro com o papa Francisco foi um reconhecimento a seu intenso trabalho nas periferias, as geográficas e as existenciais, e nos vai ajudar na fraternidade internacional com suas comunicações e testemunhos. Obrigado, Jacques, por tua disponibilidade para este serviço ás fraternidades.
PARA UN FUTURO IMEDIATO
Em julho deste ano teremos a assembleia de Ásia em Filipinas. Animamos os irmãos dos países asiáticos a participarem nela e desejamos um bom trabalho a nosso irmão Arthur, responsável continental, e a equipe de preparação.
Também o Mês de Nazaré programado em Estados Unidos em julho deste ano, e animado por Mark, e o Mês de Nazaré em Inglaterra no mês de agosto, organizado por Donald, nos levam a orar pelos irmãos que estarão aí e que terão a ocasião de viver em fraternidade a oração, o deserto, a revisão de vida, o trabalho manual y o compartir tudo o que os anima em seu ministério pastoral e em suas vidas pessoais.
Depois das jornadas em Viviers em julho 2015, o espírito nascido nas mesmas, sobre o tema “Sacerdotes diocesanos, servidores do encontro entre muçulmanos e cristãos”, nos leva a seguir este compartir entre as fraternidades da Europa e as fraternidades presentes no Magreb e no Sahel, neste tempo tão propício á tensão e a todos os extremismos: o encontro entre muçulmanos y cristãos é urgente e indispensável. Devemos seguir este caminho de diálogo na vida, como o irmão Carlos o abriu em Beni Abbès e Tamanrasset.
Para todas as atividades da fraternidade internacional (assembleias continentais e mundial, Mês de Nazaré, viagens da equipe internacional) a caixa internacional deve ter recursos. De novo lembramos a necessidade de compartir para poder realizar tudo o previsto, como solidariedade entre as diferentes regiões.
Preparamos a documentação da Memória da Fraternidade Sacerdotal Iesus Caritas, de março 2015 a março 2016, para a Congregação do Clero, conforme a nosso compromisso com esta instituição após a aprovação recebida em abril do ano passado.
Fizemos uma aproximação aos temas a tratar no próximo encontro da equipe internacional em outubro, em Kansas, EEUU, acolhidos por Mark, e desejamos encontrar-nos de novo com alegria nesse ambiente de fraternidade no trabalho e a partilha de nossas vidas, e ao serviço de todas as fraternidades.
Confiamo-nos a vossa oração, a presentar a Jesus todos os dias a fraternidade, embora não nos conheçamos todos, a vida dos irmãos, seus projetos, sua saúde, suas inquietudes, suas alegrias. Um grande abraço fraterno nestes dias próximos á Pascoa.
Vernon, Normadía, França, 18 de março de 2016
(Obrigado, irmãzinha Josefa, para a tradução)