“A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro”, afirmou o sábio Platão (428/427-348/347 a.C.), foi um filósofo, matemático do período clássico da Grécia Antiga e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.
A amizade, um conceito tão antigo quanto a própria humanidade, tem sido objeto de estudo em várias disciplinas, da filosofia, pedagogia, psicanálise, sociologia, psicologia e psiquiatria. No entanto, recentemente, a ciência começou a explorar em profundidade o impacto biológico e fisiológico dessas relações em nossa saúde e bem-estar integral.
Sabe-se que nosso cérebro é intrinsecamente projetado para se conectar com outras pessoas em todos os níveis. As áreas do cérebro envolvidas na interação social, como córtex pré-frontal e o amygdala, são ativados quando interagimos com conhecidos, amigos, parceiros, família… e fortalecemos nossas conexões neurais. Essas conexões neurais fortalecidas são capazes de ajudar a melhorar a memória, a tomada de decisões e a regulação emocional. Além disso, o ocitocina, frequentemente chamado de hormônio do amor, é liberado durante interações sociais positivas, promovendo sentimentos de confiança e conexão.
Leia o documento completo em PDF: A amizade e o benefício para saúde. Inácio José do VALE