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Mês: outubro 2019
A profecía de Carlos de FOUCAULD. Antonio LÓPEZ BAEZA
“Vamos voltar ao Evangelho, caso contrário, Cristo não estará conosco”
Carlos de FOUCAULD
O futuro da Igreja é o deserto:
Como, se não, ele pode apontar para o mundo hoje o caminho que leva, da escravidão e dependências que o afligem, à alegre alegria dos filhos de Deus?
O futuro da Igreja é Nazaré:
A força profética (isto é, convincente) de sua palavra no mundo depende de sua encarnação nas necessidades e lutas dos pobres e marginalizados de cada sociedade.
O futuro da Igreja é a Fraternidade Universal:
Dentro dela, ninguém pode se sentir excluído ou marginalizado; tudo abraçado, acima de ritos e crenças, além das várias maneiras de conceber a existência humana e buscar a felicidade.
O futuro da Igreja é Jesus, Modelo Único:
Aquele que veio não para ser servido, mas para servir, o caminho da Humanidade Plena em seu coração manso e humilde; revelando com sua vida e com sua morte a face de um deus, pai e mãe, loucamente apaixonado por toda criatura humana.
O futuro da Igreja é gritar o evangelho com a vida:
Vida que infecta a alegria de se sentir já salva por Deus. Vida que encontra todo o seu significado no silêncio do serviço mais altruísta. A vida oferecida em Ação de Graças e Comunhão a todos que têm sede de Vida.
O futuro da Igreja é o último lugar:
Porque ele sabe, com a sabedoria do Espírito, que os príncipes e poderosos deste mundo sempre oprimem; e ele sabe que os primeiros lugares no banquete do Reino estão reservados para aqueles que foram aceitos, enquanto ainda faziam o que tinham que fazer, servos inúteis e sem lucro.
O futuro da Igreja é o Absoluto de Deus:
É conveniente para Ele crescer e Ela diminuir. Porque somente Deus salva – e somente Deus salva! -, o único capaz de remover os filhos de Abraão das pedras, e também único em satisfazer as aspirações mais profundas do coração humano.
O futuro da Igreja é a Adoração do Eterno:
O maior Deus que todas as instituições e idéias que louvam e defendem seu nome. Diante de Quem não há mais que o silêncio da alma apaixonada, rendida ao espanto de um amor tão imenso.
O futuro da Igreja é o Abandono em Deus:
Nada procura por si mesmo na forma de honras ou privilégios; ele aceita o mal-entendido, a perseguição e o fracasso que possam vir a permanecer fiéis ao Evangelho, seguindo seu Mestre com a Cruz; e ele trabalha da maneira mais gratuita, sabendo que sua missão no mundo não depende da eficácia dos meios temporários.
O futuro da Igreja é a simplicidade evangélica:
Vamos voltar ao evangelho! Simplicidade da hierarquia. Simplicidade moral. Simplicidade nas expressões litúrgicas – Simplicidade, acima de tudo, na exposição da Verdade Revelada, transmitida a nós pela Diafonia da Palavra feita Carne.
A Igreja do Futuro será uma Igreja dos Ressuscitados:
Mulheres e homens ousados e livres, amantes apaixonados da vida e defensores arriscados da dignidade e dos direitos humanos; Abençoados na pobreza por seu espírito de solidariedade; dispostos a dar suas vidas, no dia a dia de suas responsabilidades, como o grão de trigo que não tem medo de morrer para dar muito fruto do bem comum …
Ou não será de todo!
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