Carta de Advento 2017, irmâo responsável

Queridos irmãos,

o Advento nos aproxima nestes quatro domingos próximos a Jesus pequeno e frágil. Este Jesus que nasce na esperança de muita gente por um mundo melhor, mais humano, onde os homens e mulheres gozem de seus direitos. Um mundo necessitado de diálogo, de igualdade. Francisco nos anima em suas mensagens a sair de estruturas opressoras, dentro e fora da Igreja, e abrir-nos á mensagem de Jesus feito homem nas diversas formas culturais e sociais.

O irmão Carlos, cuja festa celebramos o 1 de dezembro, 101 anos após a sua Páscoa, é uma de nossas referências para, desde Nazaré, abrir-nos ao mundo, frente a uma longa lista de injustiças que se mantêm desde os interesses dos poderosos. As máfias do narcotráfico, dos seres humanos, a ameaça nuclear, os fundamentalismos políticos, as causas do câmbio climático, o terrorismo… e tantos contra-adornos de Natal que nos envergonham, mas que continuam estando presentes no quotidiano. Quando se manipula a informação, a consciência; quando se intenta a costa de vidas humanas ganhar poder, dinheiro, enganar os povos… Creio que todos sabemos dizer não a tudo isso, mas faz parte de nossa missão ajudar os outros a ser consequentes com a fe e o Evangelho. Que nossa oração, pastoral e missão, que nascem do amor ao Senhor e ao próximo, como nos anima Carlos de FOUCAULD, estejam na linha do trabalho pelo Reino neste Advento, onde os pobres nos ensinam a compartir o pequeno e insignificante.

Vivemos com dor as perdas de Félix, nosso irmão de Madagascar, Howie, de Estados Unidos –dos quais fizemos referência em nosso site iesuscaritas.org- e Dominic, de Myanmar. Outros hermanos também celebraram sua Páscoa. Todos eles nos ensinaram com sua fidelidade ao Evangelho e á fraternidade que merece a pena ser seguidor de Jesus.

Á norte de Félix, membro da equipe internacional e responsável africano, a equipe designou Honoré SAWADOGO, de Burkina Faso, para ocupar seu lugar e responsabilidade. O acolheremos em nosso próximo encontro como equipe em Bangalore, Índia, em janeiro de 2018, preparando a Assembleia Geral de janeiro de 2019. Honoré, Jean-François, Mark, Emmanuel, Mauricio e eu trabalharemos por fazer possível uma assembleia onde estejam representados todos os irmãos do mundo, suas inquietudes, as realidades das fraternidades, os chamamentos a ser fieis a nossa opção pelo caminho de Jesus como missionários e presbíteros diocesanos, no carisma do irmão Carlos. Espero ainda de alguns países as respostas ao questionário prévio á assembleia. O questionário está de maneira permanente em nosso site de Internet. Obrigado. Isto vai facilitar nosso trabalho em Bangalore.

Em abril vivi com muita alegria nosso encontro de responsáveis e delegados da Família Espiritual de Carlos de FOUCAULD em Aquisgrão, Alemanha. Compartimos a realidade de ser irmãos e irmãs marcados por um estilo de Igreja em comunhão com Francisco, com as dificuldades de ser seres humanos imperfeitos, mas abertos á mudança pessoal e comunitária face aos desafios de nossas sociedades, dos problemas dos homens, com a alegria de saber que não estamos sós nesta missão. Nos sentimos e somos família, e nossa fraternidade sacerdotal comparte em muitos lugares do mundo a vida y proximidade das outras fraternidades no carisma do irmão Carlos.

A fraternidade da Argentina celebrou em junho seu retiro anual. Tive a alegria de participar nele e compartir com bastantes irmãos sua pastoral, a profundidade de suas vidas e seu empenhamento com seu povo e suas comunidades. Só tenho palavras de agradecimento por tudo o que o Senhor faz a través destes irmãos e a proximidade e fraternidade que tiveram comigo. José María BALIÑA, bispo auxiliar de Buenos Aires, nos ajudou a aprofundar a través da Palavra de Deus em nossas vidas e nossa missão. (Ver Carta de Aurélio á fraternidade de Argentina, em nosso site, arquivos de agosto 2017)

Também as fraternidades de Estados Unidos celebraram em julho sua assembleia em Camarillo, Califórnia. Nosso irmão Fernando TAPIA, responsável pan-americano, animou o encontro. Jerry RAGAN, nosso querido “Hap”, foi reeleito como responsável nacional. (Letter from Camarillo, em agosto 2017, em nosso site) Com muita alegria constata-se a proximidade das diversas fraternidades de toda América, especialmente na preparação que se está a fazer para a II Assembleia Pan-americana, em fevereiro 2018, na República Dominicana, com a coordenação de Fernando e os irmãos do Caribe Mártires e Abraham. A nova fraternidade de Haiti vai estar presente. Benvindos, Jonas e irmãos haitianos.

Nossos irmãos de México tiveram o Mês de Nazaré por primeira vez em julho e agosto, animados também por Fernando, perto de Puebla. A experiência foi uma semente de autêntica fraternidade neste país onde a fraternidade cresce e se enriquece com irmãos sacerdotes muito comprometidos social e pastoralmente com seu povo. Aprecia-se o trabalho de Nacho, anterior responsável, sua dedicação incansável á fraternidade, e atualmente o trabalho de José RENTERÍA. Obrigado por ser como sois. Podem ver um amplo pdf com o reporto do Mês de Nazaré também em nosso site.

Em julho celebramos nossa assembleia europeia da fraternidade em Rudy, Polónia. Na Carta de Rudy tendes um amplo resumo das aportes das fraternidades de Europa, resultado de nosso trabalho coordenado por John Mc`EVOY, da Irlanda, nosso responsável europeu, e os irmãos polacos, especialmente Andrzej e Rafael, que fizeram um grande esforço por acolher-nos, dar-nos calor humano, e oferecer-nos nas paróquias durante o fim de semana sua hospitalidade e o contato com a gente. Elegemos Kuno KHON, de Alemanha, como novo responsável da fraternidade em Europa, até á próxima assembleia na Inglaterra, em 2020. Aparecem-nos muitos chamamentos ante uma Igreja europeia que envelhece, numa sociedade cada vez mais dessacralizada e laicista, e com uma demografia cambiante y dependente do grande número de imigrantes e refugiados. Estes não devem ficar fora de nossa missão.

Nosso irmão Jean-Michel BORTHEIRIE animou o retiro da fraternidade de Chad, em Bakara, no mês de agosto, e com grande alegria partilhou comigo esta experiência africana de fraternidade. Ele é bom conhecedor da realidade da África por seu trabalho missionário no continente. A fraternidade de Chad cresce e Corentin se esforça por coordenar como responsável os encontros, com grandes dificuldades pelas distâncias, como acontece em muitos países onde os irmãos se veem obrigados a viajar muito tempo para encontrar-se. Obrigado, porque este esforço faz possível também a fraternidade.

A fraternidade espanhola tivemos nosso retiro de verão na última semana de agosto, em Galapagar, Madrid, com os aportes de nosso irmão Mateo CLARES sobre as linhas de espiritualidade e missão de Carlos de FOUCAULD. A adoração, a revisão de vida, o deserto e uma tarde de assembleia, coordenados por nosso responsável Leonardo, sintonizaram-nos o coração e ajudaram-nos a aprofundar em nossas vidas.

Os irmãos do Chile celebraram seu retiro e assembleia estes últimos dias, animados por Matías VALENZUELA, missionário dos Sagrados Corações, especialista em temas de Carlos de FOUCAULD. Que alegria ver de novo o nosso Mariano PUGA nesta foto de família! Ele e outros irmãos “históricos” cuja idade e experiência nos dão um testemunho vivo de seguimento de Jesus e de pastores e missionários, reflexando com suas vidas que Deus os ama e que dão tudo por Ele.

Nesta semana passada realizou-se em Paquistão a Semana de Espiritualidade da Ásia, centrada na mensagem de Carlos de FOUCAULD, com a participação de irmãos de quase todas as fraternidades asiáticas, e a coordenação de Arthur, responsável da Ásia, e Emmanuel, de nossa equipe internacional. Em breve espero oferecer um resumo e informação deles em nosso site da fraternidade.

E hoje viajo para Itália para participar no retiro e assembleia dos irmãos italianos em Loreto. Secondo MARTIN finaliza sua tarefa como responsável e é preciso eleger um novo irmão. Teremos em nosso coração sempre presente Giuseppe COLAVERO, nosso grande lutador pela fraternidade e pelos mais abandonados. Também Giovanni, o velho irmão querido por todos.

Levemos em nossa oração os nossos irmãos doentes. Penso especialmente em Aquileo, de México, que vai ser operado após um acidente; em Gianantonio, da Itália; em alguns dos irmãos da Espanha mais próximos, com suas dificuldades pela saúde. Eles são a presença de Jesus, que esteve sempre ao lado dos doridos. Nossa oração também pelos irmãos em países com problemas de instabilidade política, segurança, terrorismo, máfias, etc. Com eles e por seus povos peçamos que Jesus nasça nos seres humanos que não têm as facilidades que outros temos para viver. É um dos propósitos, como fraternidade, que podemos ter neste Advento.

Perdoai esta longa Carta de Advento, que parece antes um álbum de família e notícias. Faço-o com carinho, para que conheçamos os rostos dos irmãos no mundo, suas alegrias, suas preocupações.

Bom Advento a todos com a esperança que o trabalho aqui ou lá, na missão, nos bairros, os hospitais, as cadeias, as paróquias, o trabalho manual, os excluídos por sua condição, seja tudo para glória de Deus e para construir um mundo de irmãos.

Um grande abraço.

Aurelio SANZ BAEZA, irmão responsável

Perín, Cartagena, Múrcia, Espanha, 19 de novembro 2017,
Jornada Mundial dos Pobres, promovida por nosso papa Francisco

(Muito obrigado, irmãzinha Josefa, para a tradução)

PDF: Carta de Advento 2017, irmâo responsável, port

Inácio José do VALE: Eucaristia, centro da vida da Igreja

A Eucaristia constitui o cume para o qual convergem todos os outros sacramentos em ordem ao crescimento espiritual de cada um dos crentes e de toda a Igreja. Neste sentido, o Concílio Vaticano II afirma que a Eucaristia é «fonte e centro de toda a vida cristã», o centro da vida da Igreja. Todos os outros sacramentos e todas as obras da Igreja ordenam-se à Eucaristia porque o seu fim é conduzir os fiéis à união com Cristo, presente neste sacramento (cf. Catecismo, 1324).

Por que será que costumamos associar “Eucaristia” com “Hóstia”?

O termo eucaristia significa ação de graças, e remete para as palavras de Jesus Cristo na Última Ceia: «Tomou, então, o pão e, depois de dar graças [quer dizer, pronunciou uma oração eucarística e de louvor a Deus Pai], partiu-o e distribuiu-o por eles, dizendo…» (Lc 22, 19; cf. 1 Cor 11, 24).

A palavra “Hóstia” vem do latim. Em latim, “hóstia” é praticamente sinônimo de “vítima”. Ao animal sacrificado em honra dos deuses, à vítima oferecida em sacrifício à divindade, os romanos (que falavam latim) chamavam de “hóstia”. Ao soldado tombado na guerra vítima da agressão inimiga, defendendo o imperador e a pátria, chamavam de “hóstia”.

Originariamente era o animal imolado ao sacrifício. Na Antiguidade, segundo alguns historiadores, chamava-se Hóstias ao ser que se oferecia a uma divindade, nos ofícios religiosos. Na Grécia antiga, o cordeiro era o animal ou a hóstia que se costumava imolar em honra aos deuses. Mais tarde, após o sacrifício de Jesus Cristo em Jerusalém, a Igreja Cristã teve a ideia de aplicar o termo Hóstia a Jesus, que se deixou imolar para a salvação dos homens. Passou então, Jesus Cristo a ser a vítima (Hóstia) que se sacrificou pela humanidade.

Ligada à palavra “hóstia” está à palavra latina “hóstis”, que significa: “o inimigo”. Daí vem a palavra “hostil” (agressivo, ameaçador, inimigo), “hostilizar” (agredir, provocar, ameaçar). E a vítima fatal de uma agressão, por conseguinte, é uma “hóstia”.

Então, aconteceu o seguinte: O cristianismo, ao entrar em contato com a cultura latina, agregou no seu linguajar teológico e litúrgico a palavra “hóstia”, exatamente para referir-se à maior “vítima” fatal da agressão humana: Cristo morto e ressuscitado. Os cristãos adotaram a palavra “hóstia” para referir-se ao Cordeiro imolado (vitimado) e, ao mesmo tempo ressuscitado, presente no memorial eucarístico.

Quando falamos em “hóstia”, devemos pensar na “vítima pascal”, pensamos na morte de Jesus Cristo e sua ressurreição, pensamos no mistério pascal. Hóstia é para nós: a morte do Senhor e sua ressurreição, sua total entrega por nós, presente no pão e no vinho consagrados. Por isso que, após a invocação do Espírito Santo sobre o pão e o vinho e a narração da última ceia do Senhor, na missa, toda a assembleia canta: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.

Audiência: missa não é espetáculo para foto, é o encontro com Cristo

Cidade do Vaticano (RV) – A Praça S. Pedro acolheu milhares de fiéis para a Audiência Geral desta quarta-feira ensolarada de outono (08/11/2017) no Vaticano.

Após saudar os peregrinos de papamóvel, ao se dirigir a eles o Papa Francisco anunciou um novo ciclo de catequeses depois concluir na semana passada a série sobre a esperança.

A partir de agora, o tema será dedicado ao “coração” da Igreja, isto é, a Eucaristia. Para Francisco, é fundamental que os cristãos compreendam bem o valor e o significado da missa, para viver sempre mais plenamente a relação com Deus.

“Não podemos esquecer o grande número de cristãos que, no mundo inteiro, em 2000 anos de história, resistiram até a morte para defender a Eucaristia; e quantos, ainda hoje, arriscam a vida para participar da missa dominical.”

De fato, Jesus diz aos seus discípulos: “Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6,53-54)”.

O Papa então manifestou o desejo de dedicar as próximas catequeses para responder a algumas perguntas importantes sobre a Eucaristia e a Missa, para redescobrir, ou descobrir, como a fé resplende o amor de Deus através deste mistério.

Francisco citou o Concílio Vaticano II, que promoveu uma adequada renovação da Liturgia para conduzir os cristãos a compreenderem a grandeza da fé e a beleza do encontro com Cristo. Um tema central que os padres conciliares destacaram foi à formação litúrgica dos fiéis, indispensável para uma verdadeira renovação.

“E esta é justamente a finalidade do clico de catequeses que hoje iniciamos: crescer no conhecimento do grande dom que Deus nos doou na Eucaristia.”

A Eucaristia, explicou o Papa, é um acontecimento “maravilhoso”, no qual Jesus Cristo, nossa vida, se faz presente. “Participar da missa é viver outra vez a paixão e a morte redentora do Senhor”. É uma teofania: o Senhor se faz presente no altar para ser oferecido ao Pai para a salvação do mundo.

“O Senhor está ali conosco, presente. Mas muitas vezes, nós vamos lá, conversamos enquanto o sacerdote celebra a eucaristia, mas não celebramos com ele. Mas é o Senhor. Se hoje viesse aqui o presidente da República, ou uma pessoa muito importante, certamente todos ficaríamos perto dele para saudá-lo. Quando vamos à missa, ali está o Senhor. Mas estamos distraídos. Mas, padre, as missas são chatas. A missa não, os sacerdotes! Então eles devem se converter.

O Pontífice fez algumas perguntas às quais pretende responder como, por exemplo: por que se faz o sinal da cruz e o ato penitencial no início da missa? “Vocês já viram como as crianças fazem o sinal da cruz? Não se sabe bem o que é se é um desenho… É importante ensinar as crianças a fazerem o sinal da cruz, pois assim tem início à missa, a vida, o dia.”

E as leituras, qual o seu significado? Ou por que, a certo ponto, o sacerdote diz ‘corações ao alto? “Ele não diz celulares ao alto para tirar foto! Não! Fico triste quando celebro e vejo muitos fiéis com os celulares ao alto. Não só os fiéis, mas também sacerdotes e até bispos. A missa não é espetáculo, é ir ao encontro da paixão e ressurreição do Senhor. Lembrem-se: chega de celulares.

“Através dessas catequeses, concluiu o Papa, gostaria de redescobrir com vocês a beleza que se esconde na celebração eucarística e que, quando desvelada, dá pleno sentido à vida de cada um de nós. Que Nossa Senhora nos acompanhe nesta nova etapa do percurso.”

Sobre a Santa Missa

Santo Inácio de Antioquia

“Esforçai-vos, portanto, por vos reunir mais frequentemente, para celebrar a Eucaristia de Deus e o seu louvor. Pois quando realizais frequentes reuniões, são aniquiladas as forças de Satanás e se desfaz seu malefício por vossa união na fé”.

São João Crisóstomo

“A Eucaristia dá-nos uma grande inclinação para a virtude, uma grande paz e torna mais fácil o caminho para a santificação”.

São Bernardo de Claraval

“Fica sabendo, ó cristão, que mais se merece assistir devotamente uma só Missa (na igreja), do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a Terra”.

São Tomás de Aquino

“O martírio não é nada em comparação com a Santa Missa. Pelo martírio, o homem oferece à Deus a sua vida; na Santa Missa, porém, Deus dá o seu Corpo e o seu Sangue em sacrifício para os homens. Se o homem reconhecesse devidamente esse mistério, morreria de amor. A Eucaristia é o milagre supremo do Salvador; é o Dom soberano do Seu amor.”

São João Maria Vianney

“Agradeçamos, pois, ao Divino Salvador por Ter nos deixado este meio infalível de atrair sobre nós as ondas da divina misericórdia. A Santa Missa é uma embaixada à Santíssima Trindade; de inestimável valor; é o próprio Filho de Deus que a oferece.”

Santo Agostinho

“Na hora da morte, as Missas à que houveres assistido serão a tua maior consolação. Um dos fins da Santa Missa, é alcançar para ti o perdão dos teus pecados. Em cada Missa, pode diminuir a pena temporal devida aos teus pecados, pena essa que será diminuída na proporção do teu fervor’.

São Francisco de Assis

“Sinto-me abrasado de amor até o mais íntimo do coração pelo santo e admirável Sacramento da Santa Eucaristia e deslumbrado por essa clemência tão caridosa de Nosso Senhor, a ponto de considerar grave falta, para quem, podendo assistir a uma Missa, não o faz.”

São Jerônimo

“Nosso Senhor Jesus Cristo nos concede tudo o que Lhe pedimos na Santa Missa; e o que mais vale é que nos dá ainda o que nem sequer cogitamos pedir-Lhe e que, entretanto, nos é necessário. Cada Santa Missa a que assistires, alcançar-te-á, no Céu, maior grau de glória.”

Santa Teresinha do Menino Jesus

“Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as sua delícias”.

Conclusão

A eucaristia não é show e nem espetacularização para multidões, não é ideologia partidária para ações políticas, não é exibição para elite das colunas sociais, não é agregação cultural sectária e nem tão pouco um culto individualista com retorno capitalista.

Afirmou o Bem-aventurado Charles de Foucauld: “A Eucaristia é Deus conosco, é Deus em nós, é Deus que se dá perenemente a nós, para amar, adorar, abraçar e possuir”.

Sobre o sacerdote ele disse: “O sacerdote é um ostensório, seu dever é mostrar Jesus. Ele tem de desaparecer para deixar que só se veja Jesus…”.

Já pela eucaristia vivemos a celestialidade, adoração a Santíssima Trindade e as delícias de louvores da corte angelical.

Frei Inácio José do Vale
Professor e Conferencista
Irmãozinho da Fraternidade de Charles de Foucauld
E-mail: pe.inacio.jose@gmail.com

Fontes:

http://br.radiovaticana.va/news/2016/05/26/papa_eucaristia,_centro_e_forma_da_vida_da_igreja/1232722

http://girototal1.blogspot.com.br/2015/11/origem-da-hostia-consagrada.html

http://cleofas.com.br/o-que-os-santos-disseram-da-eucaristia-e-da-missa/